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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O que eu quero é sambar...

Acabo de ler no facebook de um conhecido a seguinte frase: "Lapa hoje?" Isso me deu uma inveja tremenda. Primeiro porque amo o Rio de Janeiro e depois invejo com todas as minhas forças os cariocas. Por mais perigoso, caro e turbulento, o rio me fascina. Ele é e sempre será lindo. Sempre critiquei o samba. Hoje a coisa que mais escuto é samba. Sei que estou pagando língua, graças a Deus. Lembro-me quando ia com a minha tia para os ensaios no sambódromo em janeiro e odiava. Quase me mato por isso. Eu amo samba, amo sambar. Só não tenho gingado nenhum... Folheando umas revistas velhas, encontrei uma entrevista com o Jamelão da Mangueira. Adorei a entrevista. Ele diz que não existe mais carnaval e que axé não é carnaval. Afirma que a mangueira é o amor da sua vida e que isso não vai mudar. A parte da entrevista que mais gosto é quando ele diz: " Quem bebe morre e quem não bebe morre também. Até hoje gosto de tomar um goró. Água enferruja. Com tanta chuva lá fora, por que tem que cair água aqui  dentro? Aparelho velho é movido a álcool. Pra fazer samba é preciso olhar os que são feitos. Tem que viver no meio de quem faz, entrar nesse ambiente e aprender como aplicar as palavras, descrever um evento. Tem de estar a par do assunto para escrever e tirar proveito daquilo. Não é bicho de sete cabeças, mas é uma coisa que precisa ter coração e alma."
Revista Quem, 10/02/2006
Adoro a Mangueira e já tive a oportunidade e sorte de presenciar um ensaio com a presença do Jamelão. Nunca fui na quadra de samba dessa escola querida por mim( não entendo até hoje por que a escolhi ) minha mãe disse que lá é ótimo. Eu quero muito ser adotada pelo Rio algum dia nessa minha vida... Quero ir pro subúrbio sambar, tomar banho de mangueira e me encharcar de cerveja... Oh sonho.

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