Powered By Blogger

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Taciturno

Eu não sei pra onde vou, nem sei se o caminho que eu escolhi pra minha vida é o certo. Os meus trilhos não são em linhas retas. Minhas vontades são negadas a todo instante. Um choro eu não sei acolher, um conselho eu não sei dar. Calada e atenta pretendo continuar... a viver. Essa vida com prazo definido.

Minha mesa está lotada de cascos de cerveja e cigarros que eu fumei na noite passada. Tentando ajudar a passar essa ansiedade, que destrói essa minha carcaça. Na verdade acabo de crer que ajudei a alimentar essa maldita. Não me sinto só, me sinto inferior. Inferior por que o mundo nos obriga a ter, ser, querer, fazer... E eu inerte, busco ser do contra. Cada vez mais do contra eu sou a favor dessa hipocrisia generalizada.

Se eu gritar e ninguém me ouvir? E se eu nem gritar? Se eu correr e não encontrar? E se eu não correr? Eu me cansei de fazer oração. Meus santos já não aguentam mais. A vida é uma incerteza certa. Creio que encarar o perigo é melhor do que o depois.

Não quero permanecer aqui. Eu quero salvar minha alma. Quero calma. A cerveja já não faz efeito, meu cigarro acabou. O que eu faço? Envio uma mensagem e nada me responde. Oh, vida cruel essa minha... Drama generalizado esse meu... Rotatividade, solidão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário